terça-feira, 24 de abril de 2012

Conheçam a Pitção

Pitção
http://www.pitcao.com.br/

Saiba mais sobre o trabalho dessas pessoas q não medem esforços pra salvar os Pitbulls.



Pitbulls são abandonados e resgatados pela ONG Pitcão.

O abandono também pode ser atribuído ao preconceito sofrido por algumas raças, principalmente de animais que são considerados violentos, segundo a veterinária Tamara Leite Cortez, do Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura de São Paulo.

“É uma coisa cíclica. Um cachorro de grande porte entra na moda e as pessoas compram. Mas esse animal cresce, e as pessoas querem se desfazer dele. Na década de 1970, era o fila brasileiro.

Em 1980, o doberman. Em 1990, o rotweille. E em 2000, foi a vez do pitbull”, afirma a veterinária, comparando a mudança no perfil dos abandonos que chegaram ao CCZ nas últimas décadas.

“O pitbull ainda sofre muito preconceito, mas é uma raça maravilhosa. Por causa desse preconceito, há muito abandono. E, com medo, algumas pessoas agridem os pitbulls abandonados na rua, mesmo que eles não tenham feito nada”, alega a médica Patrícia de Arruda Cancellara, de 41 anos, criadora da entidade privada Pitcão.

Em 13 anos como protetora de pitbulls, Patrícia calcula ter resgatado mais de 500 animais – 250 deles foram encaminhados para adoção; os outros estão divididos em oito canis particulares. “Nunca fui mordida”, declara a médica.

“Sou muito criteriosa na adoção. Investigo a vida da pessoa, entrevisto a família para saber se realmente estão dispostos, se têm outros animais, se vão cuidar bem do pitbull”, diz a médica, que já recusou pessoas interessadas em adotar os cães que resgatou.

Os animais resgatados pela Pitcão passam por tratamento, são adestrados para responder a comandos básicos e são submetidos a um processo de ressociabilização, de acordo com Patrícia. Parte dos pitbulls, segundo ela, foi abandonada após perder brigas em rinhas ilegais que acontecem, principalmente, em favelas.

Foto: Arquivo Pessoal
Matéria: http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/preconceito-com-racas-tidas-como-violentas-provoca-abandono/


Mais Pitcão

SOBREVIVENTES
Existe outro grupo especial de "indoáveis". E a médica Patrícia de Arruda Cancellara, 41, o conhece bem.
Há 13 anos, ela só trabalha com um perfil delicado de "excluídos": os pit bulls.
A entidade dela, a Pit Cão, abriga hoje cerca de 260 cães entre filas, rottweilers e "vira-latas pretinhos, velhinhos, ceguinhos, que ninguém quer", diz Patrícia. E, é claro, pit bulls -a maioria deles.
Ela calcula que 99% desses animais tenham sido vítimas de algum tipo de crueldade. Um deles é Lanza, mestiço de pit bull com boxer.
Há cerca de um ano e meio, ele foi resgatado por Patrícia das ruas da periferia de Guarulhos. Quando a médica o encontrou, estava quase morto. "Ele tinha vários machucados profundos no focinho." Contaram cerca de 2.000 larvas na face do cão. Ele passou por uma série de cirurgias complicadíssimas. Permaneceu seis meses internado.
"Existe muito preconceito contra os pit bulls", diz Patrícia. "O homem os incitou à violência", conta. "Muita gente, quando se depara com um deles pela rua, quer de qualquer forma maltratá-lo."

Matéria:http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1086276-ate-40-dos-animais-abrigados-enfrentam-rejeicao-na-hora-da-adocao.shtml

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